Com jade e
pérolas
Ei de
esculpir-te
Num poema.
Atento e
abnegado,
Conta a
conta,
Comporei teu
corpo,
Mineral
lucilação
Bebendo o
brilho
Do que te
chega
E consome,
irradia.
No móvel da
sala
Te
ostentarás nua
E diminuta,
Definitivamente
Encarcerada
No meu
olhar.
E então,
soberana
Entre jóias
outras
E bibelôs
baratos
Reinarás
concreta
Na abstração
Dos meus
desejos.
Francisco
Costa.
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