Meus sonhos?
Eu os tenho
guardados
Num pote de
segredos.
Revelados,
me revelariam
E me
deixariam nu, a mercê
De
salteadores de sentimentos.
Há sim os
sonhos triviais,
Dando conta
do dia a dia,
Os sonhos
surreais,
De
impossível decifração.
Sonhos eróticos,
libidinosos,
Onde me
revelo tarado que,
Quando
acordado se abstém.
Sonhos
tristes ou trágicos,
Os mais
duradouros e reais,
Durando
noite inteira
Para mais
preocupar.
Há até os
sonhos infantis,
Lotadinhos
de fadas e gnomos
Esvoaçando o
jardim em frente
Ou passeando
na cabeceira.
Mas os
sonhos mais queridos,
São os que
não cabem no pote,
Nem na
noite, nem em mim,
Porque
grandes o bastante
Para virar
os versos que declamo
Ou
explodirem numa declaração:
Eu te amo!
Francisco
Costa
Rio,
27/03/2014.
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