Volúpia,
volúpia é só o que tenho,
Esta
sensação inominável e urgente
De devorar,
lacerar, prostrar derrotada,
Entre
gemidos e saciedade que descansa.
Isto! Eu
quero o êxtase, a loucura doida
De só
instintos em provimento da carne,
Subordinando
tudo o que não seja carne,
Este
componente fundamental, essência,
Quase único,
a exigir prazeres constantes,
Amanhecidos
do mais íntimo de cada um.
Eu me quero
sexo, só sexo, não mais.
Amanhã,
passada a tempestade,
Eu cuido do
resto.
Francisco
Costa
Rio,
10/03/2014
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