Entre as minhas ambições
e as minhas realizações
dorme um anjo sonolento,
preguiçoso, patasquara,
incompetente pra tudo.
Assim é que me viro só,
sem a prestimosa ajuda,
garimpando os sonhos
que estendo nos versos.
Terminados os poemas,
ele acorda e vem opinar.
Todos têm um anjo da guarda,
eu guardo um anjo.
Ele me vela o sono,
eu revelo os sonhos.
Francisco Costa
Rio, 23/06/2014.
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