Edificado em algodão
e plumas imaginárias,
frágil e vulnerável,
visto-me de falsa força,
momentânea altivez
e aparente competência.
Limitado em percalços,
impedimentos e derrotas,
imponho-me ao adiante,
mastigando obstáculos.
Mas quando só,
entre o espaço e o espelho
reduzo-me a menos
que plumas e algodão,
reduzido a só imaginário.
Entre intenções e gestos
esgrimo comigo,
sem nunca me saber
se vencido ou vencedor.
Sou apenas um apêndice
dos meus floretes
e espadas.
Sem luta não existo.
Francisco Costa
Rio, 17/07/2014.
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