Imagino-te
distante
E distante
te percorro,
Criativa imaginação,
Descerrando o
espaço.
Em aérea ponte
de sonhos,
Passageiro que
se quer definitivo,
Palmilho o
teu corpo só imaginado,
Abstrata ostentação
de prazeres,
Entre o
possível e o imaginário.
És carne,
bem sei, capaz de arfar
E gemer,
suar espera finda
Num encontro
de impossibilidades
Onde, de
caneta ereta
Sobre a
sensual textura do papel
Copulo contigo
em versos.
O mundo
virtual tem disso:
Enlaçar almas
Mantendo os
corpos dispersos.
Francisco
Costa
Rio,
03/05/2014.
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