No prato do
capital
Servem
sangue
E alienação.
Se lhe
roubam a vida
Há uma
malignidade
Uma
sobrenaturalidade
Que
justifica e satisfaz.
Infortúnios
são provas
A muito
escritas
E nunca
comprovadas,
Repetindo-se,
Repetindo o
vaga lume
Que se diz
estrela.
Do céu só
cai chuva
Mas
acreditam que cai
O emprego
conseguido,
As boas
notas nas provas,
O amante que
voltou,
As dívidas
pagas,
O salário
recebido...
Piamente
pagando
As graças
alcançadas.
Já as
trevas,
Estas não
caem do céu,
São cultuadas
aqui
Porque aqui
nascidas
E aqui
mantidas,
Em rituais e
cultos,
Desde as
cavernas.
Francisco
Costa
Rio,
04/05/2014.
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