VISTA-TE!
Não à
desfaçatez de te pores nua assim,
Entre o
horizonte e a madrugada,
Semeando o
que não contenho, desejo,
Nessa
incontinência de adolescente tardio.
Vista-te!
Não ouse a alvorada ainda agora,
Antecipando
luzes e trinados, amanhecer
Só em louvação
a ti, concretude de carne
Anunciando
que a vida é possível, existe.
Vista-te!
Não cultive a pretensão
De irrelevar
o tempo e anular tudo.
Conseguirás.
Francisco
Costa
Rio,
06/06/2013.
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