Eu, violeiro
de uma corda só,
de acorde
único e monótono
em
permanente serenata,
chego à tua
janela e canto:
“As vezes no
silêncio da noite
eu fico
imaginando nós dois.,
No antes, no
agora e o depois.”
Desesperado
da possibilidade
De que a
corda se arrebente
E eu não
conclua a canção.
Essa viola é
meu corpo,
a corda
única, esse coração
desafinado e
repetitivo
cantando só
para mostrar
que não está
morto.
Francisco
Costa.
Rio,
25/05/2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário