Ao que
chamas desejo,
Frêmito de
posse, orgia
De sentidos
em êxtase,
Eu chamo
simplesmente
Tesão.
Ao que
nominas ansiedade,
Vontade de
violar, invadir,
Dar-se sem
limites e muros
Eu chamo
simplesmente
Tesão.
Ao que tens
por abrir mão
E em outro encontrar-se,
Descobrir a
si escondido
E escondido
se descobrir,
Eu chamo
simplesmente
Tesão.
Desejo,
posse, invasão...
Orgia,
descobertas, violação.
Coisinhas do
pudor em delito,
Sem
conseguir esconder
A palavra
doce e gostosa,
Abrangente,
ardendo,
Saída do
coração:
Tesão!
Francisco
Costa
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