No dia 5 de
maio de 1994
o céu se
agitou.
Anjos,
serafins, arcanjos e querubins
postaram-se
na porta, curiosos,
esperando o
poeta que chegaria.
O tempo
passou e
logo-logo
fez-se a frustração,
o poeta não
chegara.
Contrariadas,
as hostes celestiais
foram até
Deus, o chefe:
- Nos foi
dito que Mário Quintana
chegaria
hoje...
E ouviram
uma voz soturna, gutural:
- Em verdade
vos digo que já entrou
e vós não o
reconhecestes.
E todos
entenderam que ele falava
de um
molequinho risonho
e de asas
tortas que entrara
cumprimentando
todo mundo.
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