Mais uma
madrugada insone,
mais horas
amealhadas nessa dor noturna
feita de
questionamentos e esperas.
Vou, agora,
perambular corredores de dúvidas,
galerias de
apreensões, longos caminhos
que terminam
sempre em becos sem saídas
ou com
saídas para o início, para o recomeço,
de onde
nunca saio, como um inseto noturno
em órbita na
lâmpada, girando, girando
certo de que
a chegada está na próxima curva.
Esta a
maldição dos filósofos e poetas,
não saber
dos números e suas operações,
das
incógnitas e suas resoluções.
Nossos
teoremas são só teorias.
Francisco
Costa,
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