Eis que é
chegado o tempo das vaidades,
dos que
pairam em suas certezas,
e
autossuficientes destilam verdades.
É chegado o
tempo de cada um sozinho
porque mais
é conflito e contrariedade,
risco às
certezas e verdades de cada um.
Eis posta
sobre a mesa a refeição ideal:
a política
exata e um Deus pessoal,
a postura
igual e o comportamento comum.
Obsidiados
pela perfeição, todos oram
a um deus
que vinga e mata,
à imagem e
semelhança dos que oram.
Eis que é
chegado o tempo do individualismo.
Agora cada
homem começa e termina em si,
e o mais é
presa, objeto de consumo, conquista
a ser
consumada pela via monetária.
Eis que é
chegado o tempo de lágrimas secas
e sorrisos
sem propósitos, lágrimas escondidas.
Francisco
Costa
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