Entre o amor
de uma mulher
e o ódio de
um homem,
como afirmou
Sócrates,
não sei o
que mais temo.
Ao inimigo
levo a predisposição
de espelho
que o reflete,
blindado em
minha determinação,
pronto ao
revide ou ao ataque.
Mas diante
do amor, sou frágil,
sou fraco,
derrotado sempre,
mesmo antes
do combate.
Aos inimigos
os meus punhos
duros,
contundentes, agressivos.
Ao amor... a
ausência de punhos,
só mãos e
dedos distraídos,
prolongamentos
do meu coração.
Diante do
amor, sempre vencido,
rendido,
amargando a prisão.
Francisco
Costa
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