Preciso
decifrar o enigma:
Do intimo do
sonho, hoje
Uma palavra
saltou livre,
Apascentada de todas,
Em desafio:
retimbórius,
O bastante
para ativar
A
curiosidade, cada neurônio.
Sonora
anasalada, retimbórius
Soa a ser
pré-histórico,
Talvez amigo
íntimo
Do
pterodáctilos, do arqueoptérix
Ou não, é um
mineral escondido,
Irmão da
pecblenda ou da amonita.
Não, não
deve ser... Quem sabe
Um
exoplaneta distante e só,
A orbitar
sírius ou cassiopéia?
Não, muito
improvável. Já sei!
É um inseto
novo, catalogado agora,
Da família
dos coleópteros,
Certamente
mais um Pastrongilus,
Intimo do Triatoma,
será?
Um humilde
peixinho por aí
A nadar
entre amigos de banho,
O Carassius
auratus, certamente
Junto com o
Lebistes reticulatus.
Não, definitivamente
Jamais
saberei, ninguém saberá.
Retimbórius
é só uma palavara solta
Do
vocabulário do nunca foi
E nunca
será. Lá, bem lá
Onde ponho o
visgo e caço poemas.
Lá a lógica
é diferente.
O choro é
desconhecido
E o sorriso,
permanente.
Francisco
Costa
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