Por
impronunciável o seu nome,
chamá-la-ei
Raícha, e Raícha
ei de gritar
mundo, vida afora,
com minha
voz reverberando
encantada em
cada recanto.
Raícha,
repetirá o mar em ondas
ritmadas nas
sílabas do seu nome
repetido no
vento a disseminar
em todo o
mundo: Raícha, Raícha,
a filha do
mar, a dona dos ventos.
Raícha,
ouvirei no eco das cascatas,
na canção da
água nas pedras,
por entre
pedras, nos caminhos,
resvalando
em folhas e sorrisos.
E em cada
noite, pacientemente,
juro, sairei
de mim para ser tudo
e com tudo,
e em tudo
repetir o
seu nome à exaustão:
Raícha,
Raícha! Eterna canção,
som de
paraíso encarnado gente,
filigranas
de sonhos amanhecidos
no mais
dentro do meu coração.
Francisco
Costa
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