O mundo
mudou. Cada homem é, agora,
prolongamento
de todos os homens,
com
carências e vontades, necessidades,
contando no
inventário do passado.
A ONU
instituiu Constituição única,
compulsória,
comum a todos os países:
todo homem
está obrigado a ter vergonha
e praticar a
honestidade, o amor, o respeito
ao próximo,
em quaisquer circunstâncias,
revogadas as
disposições em contrário.
Desmatar e
poluir faz tanto sentido hoje
quanto fazia
ontem pique niques na lua.
Agora cada
um é senhor de si, sem exploradores
e sem
explorados, em convivência pacífica
de jardim
com muitas flores, sem que nenhuma
reclame de
apertos ou ausências de sol,
porque tudo
comum e coletivo, em grande abraço
de paz,
concórdia, amor tanto que inacreditável.
Como seria
bom se todo dia fosse como hoje,
primeiro de
abril, dia da mentira, dos tolos,
dos tontos,
equivocados, ignorantes tanto
que
parecendo inocentes, sem consciência,
incapazes de
fazer de todo os dias, todo dia,
um dia
primeiro de abril.
Francisco
Costa
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