Quero um
poema absolutamente claro, límpido,
com a
transparência de uma gota de orvalho.
Discreto,
que não se mostre, sequer se insinue,
como se de
existência nenhuma, imperceptível.
Que ao lê-lo
ninguém perceba ser um poema,
um texto
redigido, um atestado de um autor.
Tem que ser
impessoal, e, mais que coletivo,
auto
realização que se revela mais que poema.
Sem ter o
que analisar, palavras a se prender,
o leitor não
estaria diante de um poema,
mas da
própria poesia.
Francisco
Costa
Rio,
17/02/2013.
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