Ouvindo Peter Franpton
Perdão por
esse coração todo corroído,
Todo marcado
em sulcos de frustrações,
Feridas de
mágoas, chagas e cicatrizes
Amealhadas
no cotidiano de lágrimas.
Eu não me
queria assim, quase mutilado,
Feito em
pedaços, moído, todo lacerado,
Só um gemido
se ostentando na tarde.
Foi a vida,
essa coleção de obstáculos,
Que me
dilapidou aos poucos, em nacos
Arrancados
no mais íntimo, para mais ferir.
Esse coração
avariado é o que ostento
E o que
ostento é o que tenho para ofertar.
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