segunda-feira, 6 de maio de 2013

Ouvindo Peter Franpton

Ouvindo Peter Franpton
Perdão por esse coração todo corroído,
Todo marcado em sulcos de frustrações,
Feridas de mágoas, chagas e cicatrizes
Amealhadas no cotidiano de lágrimas.

Eu não me queria assim, quase mutilado,
Feito em pedaços, moído, todo lacerado,
Só um gemido se ostentando na tarde.

Foi a vida, essa coleção de obstáculos,
Que me dilapidou aos poucos, em nacos
Arrancados no mais íntimo, para mais ferir.

Esse coração avariado é o que ostento
E o que ostento é o que tenho para ofertar.
Cuida dele direito, cuidado para não o matar.

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