Sempre que as nuvens se apagam
porque
clicam o interruptor do sol,
migro a
paragens longínquas e secas,
escuras, no
meu subconsciente.
Lá também
roubaram a luz, clicaram
o meu
coração e apagaram tudo.
Perdido
caminho labirintos, quinas,
esquinas,
procurando uma saída.
Esbarro em
espectros comerciais,
piso na lama
do levar vantagem,
salto sobre
propinas, arrecadações,
impostos,
fraudes, dízimos, fretes...
Quando penso
que vou sair incólume,
surgem as
mortas do meu passado,
as que abandonei
chorando
ou chorei
abandonando.
Aceso o sol
novamente não adianta,
em mim
continua escuro, ádrico.
Espero luzes
de fonemas
que me
iluminarão poemas.
Francisco
Costa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário