Na medida em
que te despes,
não
subtrais,
acrescentas.
Mas ainda
assim
quero-te
vestida,
nua pouco a
pouco,
comedidamente,
com
insondáveis mistérios
apoquentando-me
a mente criadora.
Não te quero
na nudez
rápida dos amantes,
na seminudez
de fortuitos encontros.
Quero-te,
isso sim,
calada e nua
no silêncio de depois.
Arfante,
suada e divinamente nua
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