Alheio ao luciluzir das lâmpadas na árvore enfeitada, ele
chora.
Consolam-no, certos de que as mesmas lágrimas se repetem,
Como em todos os anos, pura manifestação de sensibilidade.
Fora sempre assim, ninguém se surpreende ou repara.
Este ano, no entanto, é diferente e só ele o sabe:
O espelho,
Aquele velho no espelho, em gesto de adeus.
Francisco Costa
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