De que se
tece teu corpo,
paragem de
águas claras,
onde
mergulho inteiro
a minha
insaciedade de te amar?
Que te faz,
luminosa e doce,
promessas
sempre realizadas,
itinerário
permanente para a luz?
Onde te
encontrar, miragem
posta nas
tardes dos meus sonhos,
angústia de
posse definitiva
ornando dias
gastos de amor?
Sei que
existes e, distraída e nua,
serenamente
aguardas.
Calma! Estou
próximo, sempre estive,
e só ainda
não a encontrei
porque não
sei em que verso estás.
Francisco
Costa
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