Minha
missão, de nascença: amar.
Por isso amo
cada manhã que se anuncia
de beleza
clara porque dádiva aos olhos,
oportunidade
de cores estampadas em tudo:
folhas,
flores, pássaros, borboletas...
Ou nublada,
escura, pesada, anunciando-se
chuva,
abastecimento de vida à vida.
Amo os
entardeceres, despedidas da luz,
do sol se
cobrindo com um e
dredon de estrelas.
Amo cada
forma viva, prolongamento de mim,
cada pedra
que se anuncia quieta e necessária
porque outra
a paisagem sem aquela pedra.
Amo, amo
tudo porque essa a minha missão,
desfazer-me
em versos, em beijos, em chegadas
em culto aos
corpos das mulheres amadas.
Para isso
nasci, para amar.
Francisco
Costa
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