Felina, ela
fere forte,
ainda que de
garras retidas,
escondidas,
guardadas
para quando
de ciúmes.
Fere e fere
fundo
em seus
gestos elásticos
e olhos
prontos ao bote.
Felina, sua
silhueta na parede
é ameaça de
perigo iminente,
de ataque
próximo, imediato,
onde, presa
que se permite,
amanhecerei
amanhã
arranhado e
sem pedaços,
mas íntegro
e natural, sorrindo.
Francisco
Costa
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