Meus versos agora anunciam coisas grandes
Como respingos de abrolhos,
gotas de ondas
Que quebram longe, onde a
imaginação morre
E ressurge incólume
anunciando o que não sei.
Há um quê de mistério,
mensagens interditas
Cânticos inalcançáveis pela
surdez dos mortais
Que como eu se debruçam sobre
a eternidade
Posta aos pés dos que não
sabem, mas ouvem.
Que estranha luz é essa que
iluminando obscurece?
O que se tece secreto às
minhas perquirições
De só dois olhos vasculhando
estrelas, a imensidão
Que me habita nessa madrugada
de calafrios
E suspiros, acorrentado no
que não sei, especulo?
Ah! Deus. Se me sabias tão
pequeno e frágil
Por que semear em mim a
curiosidade e o espanto?
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