terça-feira, 14 de maio de 2013


Meus versos agora anunciam coisas grandes
Como respingos de abrolhos, gotas de ondas
Que quebram longe, onde a imaginação morre
E ressurge incólume anunciando o que não sei.
        
Há um quê de mistério, mensagens interditas
Cânticos inalcançáveis pela surdez dos mortais
Que como eu se debruçam sobre a eternidade
Posta aos pés dos que não sabem, mas ouvem.

Que estranha luz é essa que iluminando obscurece?
O que se tece secreto às minhas perquirições
De só dois olhos vasculhando estrelas, a imensidão
Que me habita nessa madrugada de calafrios
E suspiros, acorrentado no que não sei, especulo?

Ah! Deus. Se me sabias tão pequeno e frágil
Por que semear em mim a curiosidade e o espanto?

Francisco Costa 
                                            

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