Navego estas
canções acorde a acorde,
palmilhando-as
milimetricamente,
entre
flashes e backs, momentos
que pensei
esquecidos na memória.
Eis-me
menino enamorado da lua,
sonhando os
primeiros versos
postos aos
pés da primeira namorada,
rasgo de
possibilidades perdidas.
Agora já
homem feito em alcova alheia,
sonhando
verdades de carnes nuas,
na ilusão de
que permaneceria minha.
Por fim, já
senil, navegando canções,
canivetes
rasgando fundo o tormento
de quem se
quis mais que um momento.
Francisco
Costa
Rio,
04/01/2013.
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