Obrigam-me
ao poema.
Deram-me até
o tema:
injustiças.
Mas a
inspiração não vem.
Essa a
primeira injustiça,
e justo
comigo!
Injustiça é
chuva num domingo de verão,
praga na
lavoura tão bem cuidada,
saudade
rasgando um coração,
uma partida
não anunciada.
Injustiça
são as mãos postas,
não em
preces ou clemência,
mas em
atestado de demência
implorando
comida e vida.
Injustiça é
o plágio, o sufrágio
em quem vai
nos decepcionar.
Uma
madrugada insone a nos matar,
e essa falta
de inspiração justo agora,
mas vai
assim mesmo. Vou postar!
Francisco
Costa
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