terça-feira, 14 de maio de 2013

FALTA DO QUE ESCREVER


Vozes, vozes que reverberam além,
Depois das túrgidas implicações...
Não, não. Muito eloquente.

O ursinho pintado
Escorregou no melado
Caiu de lado...
Não, não. Muito infantil.

Languerosas vozes que ouço,
Sempiternas e frugais...
Nossa! Nem pensar.

K& é B6#  *!?a8  ,f,97%...
Ô meu, não sou concretista
pensando que artista
transmite pensamentos
independente de palavras.
Nada disso.

O que escrever, como começar?
Não sei. Sei que te amo, morena.
Isso! Pronto! Está pronto o poema.

Francisco Costa

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