De vez em
quando o menino que habita em mim alopra,
e
desajeitado faz tudo e todos de brinquedos, inocente
das agruras
do adulto que o tem. De sorrisos
sempre,
acredita em
potes de ouro no arco íris, e prazeres
por conhecer
nas íris de olhos alheios refletindo o futuro.
Só espero
tê-lo sempre apartado de mim cabisbaixo.
Na hora em
que encontrá-lo frente a frente, olho no olho,
e nos
assumirmos o mesmo, meus medos
permanentes
e o otimismo
dele se tornarão uma coisa só, despida
de qualquer
solução possível. E um poeta morrerá.
Francisco
Costa
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