Entre a
minha fragilidade
Mascarada de
coragem,
E meus medos
escondidos,
Dormita a
esperança.
Navego
horrores,
Viajo
monstruosidades
Estampadas
nos dias
Mornos de
suor e sangue.
É o menino
que passa,
Com o corpo,
anexo das mãos
Abertas,
esperando,
Incapaz de
amistosidades
Porque
forjado em quereres.
A moça
barriguda, que em si
Gesta um
futuro vazio,
O velhinho a
sós, alheio
No banco da
praça
Contando o
tempo
Espantando
moscas e medos.
O cadáver
esticado na tarde
A notícia
sanguínea no jornal
E a minha
fragilidade
Mascarada de
coragem.
Francisco
Costa
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