Rubro, teu
sangue escorre em tuas veias.
Rútilo,
transfunde-se, outonal margarida,
na
impaciência morna da minha espera,
no aguardo
do teu corpo ainda em sono,
como um
cálice na prateleira, alheio e só,
pronto às
mãos que o consagrará, aos dedos
que
delicados e atentos percorrerão curvas,
prólogo do
sorver ávido de todo o conteúdo.
Francisco
Costa
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