Lá vem ela
ornada de si própria
e que se
basta, quase sobra,
intermediando
o meu encanto
e o desejo
que espalho, zoado,
em tudo o
que faço.
Ei-la, pura
espuma flutuando
no meu olhar
ternura,
adormecido,
alheio e pasmo
diante do
instante.
Ei-la,
qualquer coisa que não sei,
plantando
versos e flores,
para que eu
possa ter onde afogá-la.
Francisco
Costa
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