Briga
Tire as mãos
de cima de mim!
Destila
longe agora e sempre
este jeito
cruel de ser e amar.
Não pretendo
mais as noites insones
em teus
braços, quando acreditava,
nem as
noites não menos insones,
quando eu me
remoía e chorava.
Vai embora,
saia de perto de mim!
Meus olhos
não te sabem mais,
meu coração
pergunta quem é.
Nosso espaço
minguou, encolheu.
Onde cabia o
nós, agora só cabe o eu.
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