Ela não se
foi inteira, deixou uma foto.
Ela ainda
está aqui, embora pedaço.
Impossibilitado de tê-la em meus braços,
agora a
tenho na mão, entre os dedos.
Ficou
parada, muda, sem nenhum cheiro.
Mas o olhar
é o mesmo e mesmo o sorriso.
Poderia ter
deixado mais, deixado-se toda
mas só
deixou esta foto e os seus segredos.
Fiel ardente
do que me foi revelado
cumpri até
agora o escrito:
“não
adorarás imagem...”
Mas como
viver senão em adoração
a este
pedaço dela que vive a meu lado?
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