Então queres
me encontrar?
Busca-me
onde não me sei menino
a cata do
primeiro corpo,
sonhando
impossibilidades
que
descobrirei possíveis.
Cata-me em
cada dobra dos dias,
entre o
trivial e o diferente,
garimpando
respostas,
engordando
com mais perguntas.
Vasculha-me
em cômodos,
em camas e
mesas, por aí,
ora nu, ora
vestido com as convenções
da
parcimônia, do silêncio,
da contenção
de mim em mim.
Investiga
jardins, pétalas e cheiros,
insetos, os
cantos dos pássaros.
Vê se estou
atrás do sol, bronzeando-me
com o que
não sei, espero decifração
porque o
desconhecimento incomoda
como uma
coceira chata nos pés.
Tateia cada
possibilidade de sorrisos
e todas as
oportunidade de lágrimas.
Mira a lua,
cada estrela, aquela florzinha
anônima e
distraída na beira da estrada.
Me
encontrando, devolva-me
porque
também me procuro.
Francisco
Costa
Belíssimos...poema e imagem! " Então queres me encontrar?
ResponderExcluirBusca-me onde não me sei menino... sonhando impossibilidades
que descobrirei possíveis. Investiga jardins, pétalas e cheiros,
insetos, os cantos dos pássaros.
Vê se estou atrás do sol, bronzeando-me... Tateia cada possibilidade de sorrisos
e todas as oportunidade de lágrimas. Mira a lua, cada estrela, aquela florzinha
anônima e distraída na beira da estrada.
Me encontrando, devolva-me
porque também me procuro." busquemos...então! Beijos Francisco...querido poeta <3
" Então queres me encontrar?
ResponderExcluirBusca-me onde não me sei menino... Cata-me em cada dobra dos dias,
entre o trivial e o diferente, com o que não sei, espero decifração
porque o desconhecimento incomoda
como uma coceira chata nos pés. Mira a lua, cada estrela, aquela florzinha
anônima e distraída na beira da estrada.
Me encontrando, devolva-me
porque também me procuro." Belo, transparente...busquemos! Beijos Francisco, poeta querido <3